sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ano Novo Com Novos Alvos

Estamos para receber do Senhor um Ano Novo com muita expectativa e esperança. É sempre um desafio e uma boa oportunidade para abandonarmos as coisas velhas da nossa natureza terrena e nos revestirmos das coisas novas da palavra de Deus. (Col.3:5-17)
É hora também de planejarmos as metas que queremos alcançar em 2012. É certo que nem sempre nos sentimos encorajadas ao revermos as metas antigas que foram quebradas ao longo dos anos, mas, temos que esquecer o que ficou para trás e prosseguir para o que está adiante de nós. Fil.3:13,14
Graças a Deus tenho o privilégio de ter um marido que é engenheiro de planejamento e nesse assunto ele é expert. Em nossa casa, sempre separamos um tempo com os filhos no primeiro dia do ano para fazermos juntos os alvos da família e depois, cada um separado, os seus alvos individuais.
É claro que não conseguimos cumprir todos os alvos ou mantê-los, mas, quando olhamos para trás, vemos que valeu muito a pena criarmos esse hábito, e, ensiná-los aos filhos desde pequenos. Os resultados são surpreendentes!!!
É importante pedirmos a Deus para que a nossa motivação, não seja nos gloriar ou chamar a atenção para nós e sim para que Ele seja honrado e glorificado em tudo. 1 Cor. 10 :31
Na Bíblia vemos alvos de Deus para nós mulheres que podem ser incluídos em nossas metas para 2012.
  •   Ter o nosso tempo devocional diário com estudo da palavra de Deus, uma lista de oração e versículos para decorar.
  • Auxiliar nosso marido e filhos em suas necessidades físicas e espirituais;
  •  Cuidar para que nossa casa seja um lugar aconchegante para nossa família, sempre suprida de alimentos gostosos e roupas limpinhas.
  •  Manter a saúde e o corpo com exercícios físicos e assim ficar mais bonita para o nosso marido. Planejar momentos a sós com ele longe dos filhos.
  •  Separar um tempo de lazer e de férias com os filhos.
  •  Leituras de livros cristãos para a edificação, fazer artesanatos, curso de línguas, etc..
  • Visitar e ajudar nas necessidades dos doentes, oprimidos, pobres e aflitos ao nosso redor, repartindo com eles o muito que Deus tem nos dado.
  •  Congregarmos sempre com nossos irmãos em Cristo, desenvolvendo nossos dons e talentos para o crescimento mútuo.
  • Evangelizar e fazer discípulas de Jesus ensinando-as a obedecer todas as coisas que Jesus disse em sua palavra.
Querida amiga, esses são apenas alguns exemplos que podem ser adaptados para a realidade de vida de cada uma de nós. O mais importante é que a nossa dependência esteja em Deus para o cumprimento de cada alvo e o nosso objetivo seja sempre o crescimento espiritual, o amor sacrificial ao próximo e o aperfeiçoamento do nosso caráter à semelhança do caráter de Cristo.
Agradeço a Deus pelo privilégio que me deu durante todo este ano de compartilhar as verdades da sua Palavra e assim alcançar uma de minhas metas que fiz no inicio deste ano que está terminando.
Desejo um Feliz 2012 com Novos alvos Para Glória de Deus a todas que acompanharam os artigos aqui postados em 2011.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A Regra de Ouro


Ufa... Esse ano passou muito rápido e já chegamos em Dezembro! Mês de correria nas ruas das cidades, o trânsito caótico e, como disse uma moça em entrervista para um jornal da televisâo, "parece que o mundo vai acabar para algumas pessoas"!
                É verdade! O lado bom é que o ser humano parece ficar mais sensível e bondoso nesta época, esquecendo as diferenças e mágoas (pelo menos por um tempo), procurando investir o salário em presentes generosos para serem trocados no dia de Natal com familiares e amigos. Alguns adotam crianças dos abrigos para presenteá-las ou para levá-las para casa no natal. É gratificante, eu mesmo já fiz isso!
  Pensar no próximo é sempre louvável . Nosso mestre Jesus  disse que é melhor dar do que receber. Entretanto, fazer isso só em alguns momentos no mês de dezembro pode ser chamado de amor ao próximo como Ele nos ensinou? Isso me chama a atenção para o texto de Mateus 7:12, em que tenho meditado nos últimos dias: “Tudo quanto, pois quereis que os homens vos façam, assim, fazei-o vós também a eles porque esta é a Lei e os profetas.”
Encontramos no judaísmo e no hinduísmo essa mesma regra  mas de forma negativa: “Não façam aos outros o que não quereis que eles vos façam”. Jesus, porém foi além e declarou a Lei de Ouro de forma positiva, nos chamando a imitar o seu amor e a sua bondade, não apenas em momentos festivos ou que nos sejam confortáveis, mas como o estilo de vida de um discípulo Dele.
Antes um pouco do verso 7, Ele nos ordena amar os inimigos, fazer o bem aos que nos odeiam, bendizer os que nos maldizem e orar pelos que nos caluniam. E logo depois, Jesus diz que se amarmos e fizermos o bem aos que nos amam qual é a nossa recompensa? Os pecadores fazem o mesmo!  A grande diferença e que nos faz sermos chamados filhos do Altíssimo é quando amamos nossos inimigos e fazemos o bem sem esperar nenhuma paga, ainda que para os ingratos e maus. 
Jesus compreendeu a natureza pecaminosa que temos de pensar primeiro em nós mesmos e em apenas uma frase deu a chave que nos leva a uma bondade abundante. No sermão do Monte Jesus está ensinando aos seus discípulos como deviam se comportar no dia a dia. Não falou essas verdades para a multidão que o seguia, pois sabia que somente com o poder do Espírito Santo essa regra poderia ser cumprida. O homem sem Deus não consegue praticá-la.
Talvez você como eu, esteja se perguntando: como por em prática essa regra  no meu lar, no trabalho, na igreja, no trânsito, na fila do banco e em todos os lugares por onde ando? A resposta também está no evangelho de Mateus, no capítulo 22: 37 a 39, onde encontramos o maior de todos os mandamentos: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo seu coração” e em seguida com a mesma importância “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.  O segredo está em observar a seqüência bíblica. Não podemos começar pensando no próximo em primeiro lugar e sim em Deus. É impossível amar alguém como a si mesmo sem estar amando a Deus antes.
À medida que conhecemos a sua santidade, o seu poder e à sua força como o Criador, temos que nos humilhar diante de tanta Glória e Soberania. Só Ele é digno de ser louvado, nós somos apenas um grão de pó na balança (Isaías 40:15).
O conhecimento de Deus nos humilha até o ponto de nos vermos como indignos, miseráveis, imundos, sem direito a nada nessa vida. Por outro lado, ele nos ajuda a olharmos o nosso próximo com misericórdia e ainda que ele não mereça, podemos amá-lo da mesma forma que somos amados por Deus.
Desejamos ser representantes de Cristo aqui na terra? Temos que amar sacrificialmente como Ele no amou. Isso vai requerer abnegação (sacrifício desinteressado e desprendido), domínio do orgulho e da vaidade e uma sensibilidade com as necessidades dos outros antes das nossas.
Mas, e aqueles que decidem rejeitar a Deus e não querem que façamos a eles o mesmo que gostaríamos que fizessem a nós?
John Stott em seu livro Contra Cultura Cristã termina seu comentário sobre a Regra de Ouro dizendo: “quanto àqueles que estão fora da família (vs. 6), há o caso extremo dos cães e dos porcos, mas não são típicos. Há um grupo excepcional de pessoas obstinadas que se comportam como cães e porcos, poderíamos dizer em sua rejeição decisiva a Jesus Cristo. Relutantemente temos que abandoná-los”.
“Assim como no verso 6 temos uma exceção, o verso 12 é uma regra áurea de vida. Ela transforma nossas atitudes. Se nos colocarmos no lugar da outra pessoa que está a nossa frente, jamais seremos maus ou maldosos, porém sempre generosos, jamais grosseiros, mas amáveis, jamais cruéis, mas sempre bondosos”. Não só no Natal, mas todos os dias de nossa vida!
Querida amiga, decidi estudar e escrever sobre esse tema por reconhecer uma enorme dificuldade que tenho em obedecer à regra de ouro de Jesus. O desejo de pagar o mal com o mal, atitudes de vingança, amargura, ira e desprezo muitas vezes predominam em meu coração. Necessito sempre lembrá-la!  
Se você também sente a mesma dificuldade, faça uma lista de tudo quanto gostaria que os outros falassem ou fizessem para você e comece praticando com os que estão mais próximos. É apenas um plano de ação, mas se aplicado biblicamente, passará também a ser sua regra de vida durante o ano todo.